Influência na corte russa
Por volta de 1905, a sua já conhecida reputação de místico introduziu-o no círculo restrito da Corte imperial russa, onde diz-se que Rasputin chega mesmo a salvar Alexei Romanov, o filho do czar, de hemofilia.
Perante este acontecimento, a czarina Alexandra Feodorovna dedicar-lhe-á uma atenção cega e uma confiança desmedida, denominando-o mesmo de "mensageiro de Deus". Com esta proteção Rasputin passa a influenciar ocultamente a Corte e principalmente a família imperial russa, colocando homens como ele no topo da hierarquia da poderosa Igreja Nacional Russa.
Todavia, o seu comportamento dissoluto, licencioso e devasso (supostas orgias e envolvimento com mulheres da alta sociedade) justificará denúncias por parte de políticos atentos à sua trajetória poluta, entre os quais se destacam Stolypine e Kokovtsov. O czar Nicolau II afasta então Rasputin, mas a czarina Alexandra mantém a sua confiança absoluta no decadente monge
Assassinato
A Primeira Guerra Mundial trouxe novos contornos à atuação de Rasputin, já odiado pelo povo e pelos nobres, que o acusaram de espionagem ao serviço da Alemanha. Escapa às várias tentativas de aniquilamento, mas acaba por ser vítima de uma trama de parlamentares e aristocratas da grande estirpe russa, entre os quais Yussupov.
Rasputin também foi conhecido pela sua suposta e curiosa morte: primeiro ele foi envenenado num jantar, porém sua úlcera crônica fê-lo expelir todo o veneno. A história real conta que em 1916, o monge russo Rasputin sofreu uma segunda tentativa de envenenamento por cianeto. Durante um banquete, o príncipe Yussopoff e seus amigos ofereceram a Rasputin um pudim contendo cianeto de potássio em quantidade suficiente para matar várias pessoas. Embora Rasputin tenha comido grande quantidade desse pudim, ele não morreu. Por esse motivo, e pelo fato de serem atribuídos poderes satânicos ao monge criou-se uma lenda de sobrenaturalidade envolvendo o fato. A lenda só foi desfeita em 1930, quando foi descoberto que alguns açúcares, como a glicose e a sacarose, se combinados com o cianeto, formam uma substância praticamente sem toxicidade, denominada cianidrina. Posteriormente, Rasputin teria sido fuzilado, sendo atingido por um total de onze tiros, tendo no entanto sobrevivido; foi castrado e continuou vivo, somente quando foi agredido e o atiraram inconsciente no rio Neva ele morreu, não pelos ferimentos, mas afogado. Existe um relato de que, após o seu corpo ter sido recuperado, foi encontrado água nos pulmões, dando apoio à ideia de que ele ainda estava vivo quando jogado no rio parcialmente congelado.
Pênis de Rasputin conservado
Filmes que têm Rasputin como personagem
- 1932 - Rasputin and the Empress (Rasputin e a Imperatriz) de Richard Boleslawski - C/ Lionel Barrymore (Rasputin)
- 1960 - Les Nuits de Raspoutine (Noites de Rasputin) de Pierre Chenal - C/ Edmund Purdom (Rasputin)
- 1966 – Rasputin, the mad monk (Rasputin, o monge louco) de Don Sharp - C/ Christopher Lee (Rasputin)
- 1967 - J'ai tué Raspoutine (Eu matei Rasputin) de Robert Hossein - C/ Gert Fröbe (Rasputin)
- 1971 - Nicholas and Alexandra (Nicolas e Alexandra) de Franklin J. Schaffner - C/ Tom Baker (Rasputin)
- 1981 - Agoniya (Agonia) de Elem Klimov - C/ Aleksei Petrenko (Rasputin)
- 1996 - Rasputin (Rasputin) de Uli Edel - C/ Alan Rickman (Rasputin)
- 1997 - Anastasia (animação) de Don Bluth e Gary Goldman - C/ Christopher Lloyd (Rasputin) voz
- 2004 - Hellboy de Guillermo del Toro - Karel Roden (Rasputin)
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